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A importância da Terapia Integrativa para o mundo pós pandemia

Publicado em 7 de março de 2022 por Dr. Ary Caldeira

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A pandemia de Covid-19 se tornou um dos maiores desafios de saúde pública da humanidade de todos os tempos. Para além dos efeitos devastadores da infecção aguda pelo vírus SARS-CoV-2 na saúde física (a mortalidade propriamente dita e as comorbidades físicas pós-infecção), outros níveis de saúde do ser humano foram colocados em xeque pela nova doença. Os efeitos de morbidade pós-Covid-19 têm sido avassaladores na saúde emocional, energética, interpessoal e econômica, entre outros, em nível tanto individual quanto coletivo.

A pandemia de Covid-19 se tornou um dos maiores desafios de saúde pública da humanidade de todos os tempos. Para além dos efeitos devastadores da infecção aguda pelo vírus SARS-CoV-2 na saúde física (a mortalidade propriamente dita e as comorbidades físicas pós-infecção), outros níveis de saúde do ser humano foram colocados em xeque pela nova doença. Os efeitos de morbidade pós-Covid-19 têm sido avassaladores na saúde emocional, energética, interpessoal e econômica, entre outros, em nível tanto individual quanto coletivo.

 

Nos últimos dois anos, o planeta Terra tem passado por um desafio de proporções nunca antes vistas. As repercussões sociais, econômicas, políticas e na saúde são devastadoras. A pandemia igualou credos, raças e línguas, derrubando todas as fronteiras e sujeitando as nações do mundo a um inimigo comum, invisível: a infecção conhecida como Covid-19.

Apesar de todo o avanço tecnológico e todo o conhecimento científico, a humanidade se deparou com um cenário totalmente inédito. Aliado à velocidade de propagação de uma nova doença no mundo globalizado e à velocidade e ao volume de (des)informação veiculada nas mídias sociais, o contexto da pandemia abalou o modus operandi da nossa civilização, gerando incertezas em relação ao futuro. Entretanto, como toda crise, este momento pode ser entendido como uma oportunidade de questionamento e possibilidade de mudança de padrões, conceitos e estilo de vida em todo o globo.

A pandemia de Covid-19 se tornou um dos maiores desafios de saúde pública da humanidade de todos os tempos. Para além dos efeitos devastadores da infecção aguda pelo vírus SARS-CoV-2 na saúde física (a mortalidade propriamente dita e as comorbidades físicas pós-infecção), outros níveis de saúde do ser humano foram colocados em xeque pela nova doença. Os efeitos de morbidade pós-Covid-19 têm sido avassaladores na saúde emocional, energética, interpessoal e econômica, entre outros, em nível tanto individual quanto coletivo.

Assim, na minha atuação com profissional da área da saúde, pude observar o que, na minha prática como médico e terapeuta, já era uma certeza premente: a saúde do ser humano vai muito além do aspecto meramente físico.

Tendo em mente, então, os desafios cotidianos dos últimos dois anos, fica a questão: se a saúde é muito mais que somente o bem-estar físico (tal como apontado pela OMS em 1948 – um conceito que atualmente vem sendo ampliado, como veremos mais à frente), como nos cuidar e ajudar aqueles com os quais convivemos a manterem a saúde e o equilíbrio diante de tantas provas diárias? Como ajudar na aquisição e na manutenção do equilibro e do bem-estar mesmo em meio a tanta turbulência?

Quantas vezes nos sentimos incapazes de ajudar de forma efetiva essas pessoas, ou até nós mesmos, frente aos desafios impostos pela atual pandemia? Haveria ferramentas disponíveis para o cuidado além das já conhecidas?

Esses questionamentos e a possibilidade de ajudar a humanidade com ferramentas terapêuticas efetivas são os pontos que vou abordar neste texto.

 

Um momento de aprendizado individual e coletivo

Hoje em dia, é impossível encontrar uma pessoa que não tenha adoecido em decorrência do SARS-CoV-2, que não conheça alguém que tenha sido diagnosticado com a Covid-19 ou que não tenha perdido algum ente querido.

Posso afirmar, com mais certeza ainda, que é impossível que você não tenha conhecido alguém com depressão, ansiedade, estresse ou cansaço crônico intensificados com os desafios da humanidade “pós-covid”.

Isso porque a pandemia provocou o aumento global de distúrbios como depressão e ansiedade. De acordo com pesquisa publicada na revista científica The Lancet, em outubro de 2021, foram 53 milhões de novos casos de depressão e 76 milhões de novos diagnósticos de ansiedade em 2020, um aumento de 28% e 26% em relação ao ano anterior, respectivamente.

É preciso admitir, portanto, que novos desafios exigem novas posturas e reordenamento de rota.

O magnetismo, a bioenergética, a hipnoterapia e a programação neurolinguística são exemplos de práticas terapêuticas integrativas. 

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Ser saudável mesmo no adoecimento: um novo conceito de saúde

Estar e permanecer vivo é uma luta constante do ser humano: desde o nascimento, ao longo do nosso crescimento e do nosso desenvolvimento e na relação interpessoal diária. Nessa perspectiva, com a modernização da ciência ao longo do século passado, reconheceu-se que há doenças passaram a existir de forma crônica. Assim, a definição mais contemporânea de saúde passou a descrever que o adoecimento pode coexistir com o estado de saúde, ultrapassando-se o conceito de “completo bem-estar” físico, mental e social.

Ou seja, eu posso ser saudável mesmo no adoecimento! O ser humano, quando cuidado no seu aspecto integral, pode ter saúde emocional, energética, viver a plenitude de sua vida mesmo com o diagnóstico de uma patologia física.

Nesse sentido, o foco do cuidado passa a ser o ser integral. Isto é: o ser humano considerado e avaliado nas suas instâncias física, mental, emocional e espiritual, em suas interrelações e interações com os fatores sociais, ambientais e comportamentais, numa dinâmica fluida e harmoniosa quando saudável.

 

O que faz um terapeuta integrativo? Quais são suas atribuições?

“Terapia” deriva do termo “θεραπεία”, therapeúo, que significa “prestar cuidados, tratar”. Terapeuta é todo profissional formado em uma ou mais áreas de cuidado relacionadas à saúde humana, seja a saúde física seja a comportamental/ psicológica.

Mais especificamente, o terapeuta integrativo é aquele que estuda, exercita e cuida da totalidade dos aspectos que compõem o ser humano integral. Ele é preparado para estabelecer relações entre os estados emocionais e o desgaste energético, entender a dinâmica entre comportamento e contexto de saúde ou adoecimento. Essa instrumentalização se constrói a partir da aquisição de conhecimentos em diversas áreas.

Entretanto, esses conhecimentos podem ficar fragmentados no seu fazer diário caso o profissional não tenha uma formação que direcione seu olhar, interrelacionando as técnicas complementares com aquelas da fisiologia do corpo e dos mecanismos da mente e do comportamento. Tal conhecimento tampouco será plenamente aplicado se o profissional não souber agregar as diferentes técnicas ao tratamento convencional em saúde.

O terapeuta integrativo é especializado em fazer intervenções terapêuticas em prol do direcionamento para mais saúde e bem-estar. Desse modo, associa técnicas complementares a fim de dar suporte ao tratamento de sinais e sintomas resultantes de processos emocionais e energéticos nocivos do paciente. Entre as técnicas complementares e integrativas, podem ser usadas:

  • técnicas mente/corpo, como mindfulness e outras de cunho meditativo;
  • técnicas comportamentais, como programação neurolinguística (PNL) e hipnose;
  • técnicas bioenergéticas, como magnetismo, bioenergia, reiki etc.;
  • técnicas de medicina natural, como florais, fitoterapia.

Aquele que se propõe a ser um terapeuta integrativo pode ser ou não formado nas especializações convencionais e acadêmicas da área da saúde (Medicina, Fisioterapia, Psicologia etc.). Entretanto, deve sempre pautar seu atendimento nessa visão integrativa do ser humano (corpo, mente, energia e espírito), admitindo que as técnicas complementares não excluem o suporte em saúde convencional. Ambos os tratamentos andam juntos, sendo os profissionais os coordenadores do cuidado, e o terapeuta integrativo deve otimizar a ação das indicações terapêuticas convencionais com a ajuda das técnicas naturais.

Como as terapias naturais representam um retorno à sabedoria antiga e foram historicamente deixadas de lado ao longo do processo cartesiano de estruturação da ciência tradicional, há uma tendência do meio acadêmico a arrolar as técnicas naturais e integrativas no hall do “esoterismo”. Apesar desse “preconceito” do meio científico, as técnicas integrativas não são menos científicas nem menos eficazes. Elas são reproduzíveis a partir de uma metodologia, e seus efeitos podem ser mensurados com ferramentas adequadas para tal.

Por isso, aquele que trabalha com terapias complementares e integrativas precisa ser proficiente na técnica, mas também entender de fisiologia e anatomia humana, dos aspectos éticos e legais do seu fazer profissional, além de se colocar como parceiro de outros profissionais no cuidado integral ao paciente. Dessa forma, o terapeuta será capaz de entender onde e como cada técnica atua, percebendo como tal recurso pode ajudar na resposta energética, metabólica, emocional e comportamental do paciente, de modo a ampliar a rede de cuidado àquele que sofre e otimizar os resultados. Ou seja, aquele que não estuda e aprofunda seu fazer passa a ser um mero “repetidor” da técnica, apenas mais um profissional “esotérico”.

O terapeuta integrativo é aquele que executa o cuidado centrado no paciente, respeitando sua autonomia, sua história de vida, suas preferências, suas escolhas e decisões. Ele é o parceiro na caminhada do reequilíbrio da saúde e do bem-estar, ajudando o indivíduo a ter escolhas mais saudáveis e condizentes com o que deseja alcançar para si no processo de reestabelecimento da saúde.

Esse aspecto é tão importante que vale frisá-lo. O fazer da terapia integrativa é pautado na responsabilização e na autonomização individual, de maneira que o paciente deixa de receber orientações e tratamentos de forma passiva e passa a ser o centro definidor das condutas de cuidado, em parceria com seu terapeuta.

 

Podem-se associar as terapias integrativas com a medicina ou os cuidados em saúde tradicionais? Onde atuar?

A abordagem integrativa e complementar é exatamente o que o termo define: cuida dos aspectos do ser humano (mente, corpo e espírito) por meio de técnicas que somam e potencializam os resultados do tratamento convencional.

O terapeuta integrativo e psicobioenergético, portanto, pode atuar em consultório próprio, em parceria com outros profissionais ou empresas, em trabalhos voluntários ou utilizar seu know-how como ferramenta de autoconhecimento e de ajuda nas relações familiares ou interpessoais.

 

Por que um terapeuta com a visão integrativa é o profissional ideal para o momento pós-pandemia?

A pandemia tem sido desafiadora em múltiplos aspectos da vida individual e coletiva, exigindo uma visão diferente dos processos saúde/doença e do cuidado integral. Assim, uma mudança do olhar e da prática no dia a dia daquele que cuida, com abordagens múlti e transdisciplinares, é fundamental para entender o ser em toda sua completude e em suas necessidades. Focar somente o âmbito físico se tornou insuficiente para uma abordagem terapêutica profunda, efetiva e que proporcione a real sensação de ser cuidado efetivamente por parte daquele que procura auxílio.

Como dito anteriormente, toda crise representa também oportunidade de aprendizado e crescimento. É nesse contexto que as terapias integrativas se inserem como importante complemento ao fazer tradicional em saúde, não só ampliando o cuidado daqueles que desejam ser atendidos em sua integralidade, mas também oportunizando que quem tem interesse possa se tornar terapeuta profissionalmente.

Logo, uma via efetiva para solucionarmos a atual crise passa a ser o olhar ampliado e integrativo para o ser e para o mundo. Ao percebermos que a saúde e o bem-estar pessoais permitem ao indivíduo expressar suas potencialidades, entendemos que a saúde social, da humanidade como um todo, só pode existir quando o ser individual está em equilíbrio, apto a contribuir com a coletividade na qual se insere.

Assim também ocorre na atuação profissional na área da saúde e do cuidado. Surge, então, amplo campo para o crescimento e a solidificação das práticas integrativas.

Ser terapeuta integrativo é cuidar do “florescimento humano”. É permitir que o ser humano floresça em profusão de saúde, bem-estar, autoestima, autoamor, autocuidado, mesmo que, momentaneamente, a aridez dos problemas da vida tente dificultar que brilhe a luz do ser integral.

Ou seja, o terapeuta integrativo passa a ser elemento fundamental de dinamização pessoal, individual e coletiva, um verdadeiro profissional do futuro.

Quer conhecer mais sobre terapias integrativas e psicobioenergéticas e se tornar um profissional capacitado? Está disponível a todos que se interessarem o Curso de Terapias Integrativas e Psicobioenergéticas.

 

Ame-se cada vez mais! Venha comigo, vamos juntos!

Um abração do Dr. Ary Caldeira

 


Dr. Ary Caldeira (CRM_MG 45702) é médico, acupunturista e terapeuta em técnicas integrativas psicobioenergéticas. Trabalha unindo medicina e espiritualidade em seus atendimentos, cursos e palestras. Utiliza técnicas de PNL, hipnose, fitoterapia, florais, medicina antroposófica para auxiliar os pacientes a terem mais saúde e bem-estar. Aborda questões emocionais, comportamentais e energéticas como estratégia de autonomização para o autocuidado. É professor do Curso de Terapias Integrativas e Psicobioenergéticas.


PROFISSÃO:TERAPEUTA

Websérie com 19 episódios. Disponível no YouTube.

 

 

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