Dom natural a todo ser humano: essa é a definição simples para a mediunidade. Somos seres espirituais em atividade de aprendizado nos planos da matéria. Por sermos espíritos, a possibilidade de mantermos ligação direta com nossa verdadeira pátria é uma realidade.
A porta de redenção para os que encaram a mediunidade com respeito e gratidão
Dom natural a todo ser humano: essa é a definição simples para a mediunidade. Somos seres espirituais em atividade de aprendizado nos planos da matéria. Por sermos espíritos, a possibilidade de mantermos ligação direta com nossa verdadeira pátria é uma realidade. A partir do momento em que nos tornamos conscientes e gestores de nossos destinos, a condução e a orientação dos idealizadores da vida quase cessam, diminuem consideravelmente, e nós, por autonomia conquistada, passamos a nos conduzir com mais liberdade e, por consequência, mais responsabilidade diante de nossas próprias escolhas. Certamente, a influência dos espíritos responsáveis por cada um de nós sempre permeia nossa realidade psíquica, porém, temos, como já disse, maior capacidade de agir.
Sentir, perceber o mundo extrafísico, portanto, é uma característica intrínseca ao ser vivente no planeta Terra. Em graus diversos e com suas particularidades, a mediunidade acompanha o ser humano há milênios, desde as civilizações da pré-história, passando pelos povos da Antiguidade, da Idade Média, até os povos contemporâneos. Seria muito difícil – impossível até – encontrar um momento de nossa história em que a mediunidade não estivesse presente em fatos de grande ou de menor importância. Em alguns momentos, lá está ela, a mediunidade, de maneira leve e imperceptível.
Por ser uma faculdade do espírito, sua presença, em todas as questões da vida, é real. Essa faculdade divina é neutra em sua origem, mas, uma vez bem-direcionada, opera prodígios, com o objetivo de promover o consolo, o esclarecimento e o progresso. Para muitos que vivem obscurecidos pelo estreitamento do conhecimento, a mediunidade teria ligações com o ocultismo, a bruxaria, e alguns ainda mais acalorados estabelecem que essa faculdade natural venha do demônio. Porém, tudo isso é uma tentativa de driblar e tentar estender o véu de ignorância e medo sobre as pessoas. Felizmente, os tempos são outros, e a cada dia nos deparamos com fenômenos mais que incontestáveis da mediunidade. Ela, inclusive, vem se diversificando, a ponto de termos variações que demonstram que a própria faculdade em si tem se sutilizado e se amoldado às novas necessidades.
Isso se deve, certamente, às características dos espíritos que têm chegado à Terra nestes tempos de transição. A cada dia, recebemos entre nós criaturas com distinta formatação física, incluindo cérebro e sistema nervoso um tanto quanto mais afinados, em função mesmo da urgência do momento para a grande maioria dos que retornam à Terra. Pode-se acrescentar, então, que sua destreza mental está mais adequada aos novos tempos, e, como a faculdade em si tem sua expressão fenomênica alicerçada também em órgãos físicos, fica fácil de perceber e entender tais mudanças e adequações.
Somos, portanto, médiuns. Que coisa boa! E o que fazer a partir dessa informação? Abrir um centro espírita e começar a atender às pessoas? Buscar mais informações em uma casa que trabalhe em parceria com os espíritos? São tantas as possibilidades que não há por que enumerá-las aqui. Uma certamente é a mais simples possível: procurar entender essa faculdade, esse dom divino em sua mais genuína expressão. E isso é algo imprescindível. Cada médium deve procurar ater-se a fazer uma espécie de incursão sobre seu dom mediúnico, tratá-lo quase como uma entidade viva. Isso porque é necessário travar com ele uma convivência de intimidade, de maneira que tal faculdade se apresente com clareza e verdade. Agindo-se assim, médium e mediunidade criarão vínculos que permitirão um trabalho de grande alcance e satisfação.
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Por se tratar de um santo dom, entende-se que a mediunidade desabrocha à medida que é exercitada com afinco e constância. Assim, não há outra maneira de trazer a luz para o mundo pelos caminhos da mediunidade se aquele que é seu administrador temporário não se dedicar com afinco, alegria, responsabilidade e amor. Sim, a mediunidade cresce e se depura na batuta do trabalho no bem.
Aqueles espíritos que a utilizarem como ponte entre as dimensões terão todas as facilidades e a vontade em fazer o trabalho aumentadas à proporção que se sentirem médiuns cada vez mais dedicados e satisfeitos em ser instrumento da luz. Portanto, nada de se deixar abater ou de ignorar o chamado do alto! Estamos todos aqui, na Terra, atrelados aos nossos compromissos de cooperar com os agentes da luz no serviço de recuperar almas perdidas pelos caminhos da vida. Então, mãos à obra!
Calunga pela psicografia de Marcos Leão, em 4 de setembro de 2019.
Calunga, com características peculiares e sua forma irreverente de ser, propõe uma sabedoria de vida simples para enfrentar e resolver problemas do cotidiano. Sempre visando à paz, à tranquilidade, à harmonia e ao crescimento espiritual, dentro das casas espíritas é reconhecido pela capacidade de trazer alegria e esperança a pessoas que estão atravessando momentos de grande sofrimento ou amargura. Por meio de seus textos reconfortantes, é capaz de irradiar sentimentos que são verdadeiros bálsamos para pessoas deprimidas ou presas a situações de grande tristeza. Esse é o Calunga!
Marcos Leão é vice-presidente da Ordem dos Guardiões da Humanidade, onde é um dos instrutores. Médium, autor do livro Você com você, profundo conhecedor das obras espirituais e co-fundador da UniSpiritus ao lado de Robson Pinheiro, onde realiza atividades mediúnicas e sociais desde 1992.
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