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Engenheiro espacial que atuou na Missão Rosetta é confirmado no Encontro Mundial 2023!

Publicado em 23 de junho de 2023 por Míke Malákias

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Lucas é engenheiro, empreendedor espacial e CEO da Airvantis. Único brasileiro a integrar a missão Rosetta, empreendimento da Agência Espacial Europeia que culminou no primeiro pouso de uma sonda em um cometa. Além de suas contribuições significativas à ciência, Lucas é reconhecido pelo compromisso em inspirar e preparar a próxima geração de exploradores espaciais no Brasil.

De Olho nas Estrelas: O Engenheiro Espacial Lucas Fonseca, que atuou na Missão Rosetta, é Confirmado no Encontro Mundial 2023!

Era noite de 4 de outubro de 1957 quando a vastidão estrelada do céu foi pontuada por um brilho artificial inédito: o Sputnik 1, primeiro satélite da Terra, lançado pela União Soviética. Daquele marco sem precedentes, um novo capítulo da história humana se desenhou, inaugurando a era da exploração espacial.

Fast forward para quase sete décadas adiante, e percebemos o quão integral a tecnologia espacial se tornou ao cotidiano terreno. À beira de uma nova revolução científica, temos o dever de refletir sobre suas implicações para nossa espécie. E mais do que isso, precisamos tomar essas reflexões como um ponto de partida para ações concretas que possam moldar nosso futuro de forma positiva e sustentável. Nesse contexto, é com imenso orgulho que confirmamos a presença, no Encontro Mundial 2023, de um personagem icônico da exploração espacial: Lucas Fonseca. Ao fim deste anúncio, aproveite para conferir uma entrevista exclusiva que realizamos com ele!

Saiba quem é Lucas Fonseca

Lucas é engenheiro, empreendedor espacial e CEO da Airvantis. Ocupa também a diretoria da Garatéa, a Missão Lunar Brasileira. Sua carreira o elevou ao patamar de único brasileiro a integrar a missão Rosetta, empreendimento da Agência Espacial Europeia que culminou no primeiro pouso de uma sonda em um cometa. Além de suas contribuições significativas à ciência, Lucas é reconhecido pelo compromisso em inspirar e preparar a próxima geração de exploradores espaciais no Brasil.

Em nossa entrevista, Lucas nos conduz por sua jornada, seu fervor pela exploração espacial e os objetivos da missão Garatéa-L, cujo plano é colocar a primeira nave brasileira na órbita lunar. 

A importância deste conferencista para a ciência espacial

Dotado de vasta experiência e dedicação ímpar ao universo espacial, Lucas Fonseca representa um marco para o cenário brasileiro. Seu papel na missão Rosetta e sua liderança na Airvantis e na Garatéa atestam seu ímpeto em impulsionar a ciência e a tecnologia nacionais.

A missão Garatéa-L, alicerçada na ciência, empreendedorismo e educação, desempenha papel crucial para o Brasil, almejando expandir o conhecimento científico, incentivar a inovação e cultivar o interesse dos jovens pela exploração espacial.

A economia espacial e o futuro da humanidade

No cenário de uma economia espacial em acelerada expansão, Lucas ressalta a necessidade do Brasil se posicionar e colher os benefícios dessa nova fronteira repleta de oportunidades. Segundo ele, a participação brasileira na nova era da exploração espacial é chave para garantir avanços econômicos e científicos ao país.

Convidando-nos a refletir sobre as implicações éticas e filosóficas da exploração espacial, Lucas sublinha a importância de enfrentarmos os desafios emergentes e garantirmos que a humanidade prosperará em sintonia com o universo.

 Lucas Fonseca e o Encontro Mundial 2023

Não perca a entrevista completa com Lucas Fonseca. Um verdadeiro mergulho no fascinante universo da exploração espacial e no crucial papel de inspirar e educar futuras gerações neste campo. Leia a íntegra da conversa a seguir, neste post, e conheça de perto o trabalho inovador de Lucas e sua equipe no avanço da ciência espacial e na consolidação do Brasil como um dos protagonistas na exploração cósmica.

O Encontro Mundial 2023 está se moldando para ser um evento incrivelmente enriquecedor, oferecendo um olhar perspicaz também sobre a vanguarda da exploração espacial, um dos pontos focais da nova revolução cientifica. A participação de Lucas Fonseca é apenas um dos muitos destaques que aguardam os participantes. Continue nos acompanhando para mais novidades e, lembre-se: o futuro é agora, e está além da nossa atmosfera.

 


A entrevista completa com Lucas Fonseca

Lucas, você é CEO da Airvantis e tem uma conexão profunda com a missão Garatéa, além de ter participado da missão Rosetta. Poderia nos contar mais sobre sua jornada até aqui e o que o levou a se apaixonar pela exploração espacial?

Com certeza! A minha paixão pelo espaço começou ainda na minha infância, eu sempre sonhava em um dia trabalhar em uma agência espacial como a NASA. Para me preparar, primeiro fiz uma faculdade de Engenharia no Brasil, especificamente em engenharia mecatrônica. Logo após, tive a oportunidade de estudar engenharia espacial na França, em uma escola muito tradicional chamada ISAE-SUPAERO, localizada em Toulouse.

Foi nesse lugar que consegui abrir as portas para o mundo do espaço. Através de minha formação, consegui uma posição na DLR, a agência espacial alemã, onde fui parte de um projeto da Agência Espacial Europeia, a missão Rosetta. Essa missão tinha como objetivo pousar a primeira sonda em um cometa, algo inédito na história espacial. Depois de quase três anos na Europa trabalhando na missão Rosetta, decidi voltar ao Brasil. Aqui, fundei a Airvantis, uma empresa focada na área espacial. Desde então, tenho trabalhado para promover a ciência aeroespacial e estou envolvido em várias missões espaciais.

Sabemos que desde criança você foi fascinado pelo espaço sideral. Como essa paixão influenciou sua carreira e como você acredita que podemos incutir essa mesma paixão em adultos e jovens para que se interessem mais pela exploração espacial?

Eu cresci nos anos 80, uma época em que a exploração espacial estava muito presente no cinema. Star Wars e Star Trek, além de vários filmes de ficção científica, faziam parte da minha infância e eu estava sempre assistindo a eles. Esses filmes instigaram minha curiosidade sobre o universo e sobre as tecnologias necessárias para explorá-lo. Costumo dizer que nunca amadureci completamente. Eu continuei sendo aquela criança fascinada pelo espaço. Na verdade, eu visitei a NASA duas vezes quando era criança, aos 6 e aos 10 anos. Na minha segunda visita, decidi que um dia iria trabalhar lá, e essa determinação nunca me deixou.

Hoje, eu já trabalhei em projetos em parceria com a NASA, assim como com a Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Japonesa. Então, de certa forma, eu realizei aquele sonho de infância. E é algo pelo qual sou muito grato, especialmente porque a área de exploração espacial ainda é bastante restrita no Brasil.

Você é o coordenador da missão Garatéa-L, que pretende colocar a primeira espaçonave brasileira na órbita da Lua. Poderia nos contar mais sobre essa missão e seus objetivos?

Após retornar ao Brasil, eu me juntei a outros pesquisadores com experiência em missões espaciais para criar algo significativo para o país. Nós buscamos desenvolver uma missão que fosse cientificamente relevante para a comunidade científica mundial, mas que também fosse viável em termos de custo.

Com base nessa premissa, surgiu a ideia de enviar um pequeno satélite para a Lua. Esse tipo de satélite, chamado de cubesat, possui dimensões reduzidas, com 30 cm de largura e 10 cm de arestas. Apesar de seu tamanho compacto, ela é capaz de realizar uma missão científica valiosa. Essa abordagem foi escolhida levando em consideração as possibilidades de investimento disponíveis no Brasil e a capacidade de conduzir uma missão com recursos adequados.

A Missão Garatéa-L é o principal empreendimento do Instituto Garatéa e visa enviar essa sonda para a Lua. Essa missão representa uma etapa importante em nossas atividades, buscando impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil no campo da exploração espacial. 

Oficina das EmoçõesFoto: reprodução redes sociais.

A missão Garatéa-L tem três pilares: ciência, empreendedorismo e educação. Como esses pilares se interligam na missão e qual é o impacto esperado de cada um deles?

No âmbito da ciência, a missão busca realizar experimentos científicos na órbita da Lua. Através de parcerias com institutos de pesquisa brasileiros, o Instituto Garatéa possibilita o envio de experimentos para a Estação Espacial Internacional (EEI), onde astronautas os conduzem em nome dos cientistas brasileiros. Isso contribui para o avanço do conhecimento científico e oferece oportunidades de pesquisa no espaço.

Em relação ao empreendedorismo, a missão busca fomentar o desenvolvimento de startups e empresas voltadas para o setor espacial no Brasil. O Garatéa oferece suporte e capacitação para jovens empreendedores interessados nesse campo, visando impulsionar a economia brasileira e promover a inovação no setor espacial.

Quanto à educação, o instituto busca envolver estudantes e despertar o interesse pela ciência e pelo espaço. Através de parcerias com escolas, o Garatéa permite que crianças proponham experimentos científicos para serem enviados ao espaço uma vez ao ano. O experimento mais interessante é selecionado e realizado por um astronauta na EEI. Após o retorno à Terra, os estudantes realizam testes e análises dos resultados, promovendo o aprendizado e a educação científica. Inclusive já impactamos mais de 10 mil crianças no Brasil.

Dessa forma, os pilares da ciência, empreendedorismo e educação na missão Garatéa-L e no Instituto Garatéa estão interligados para promover avanços científicos, estimular o empreendedorismo e incentivar a educação científica entre os jovens.

A missão Garatéa-L pretende realizar um experimento biológico, levando colônias de microrganismos e moléculas que serão expostas à radiação cósmica para investigar a adaptação em condições extremas. Poderia nos contar mais sobre esse experimento e o que você espera aprender com ele?

A missão Garatéa-L, que consideramos o carro chefe do Instituto Garatéa, possui um experimento biológico que visa investigar a adaptação de colônias de microrganismos, conhecidos como extremófilos, em condições extremas do ambiente espacial. Essas bactérias extremófilas são coletadas em locais hostis e extremos da Terra, como ambientes oceânicos profundos, vulcões, desertos e a Antártica.

O objetivo desse experimento é compreender como esses microrganismos conseguem sobreviver e se adaptar a ambientes tão desafiadores. Ao enviar essas bactérias para a órbita da Lua, expostas à radiação cósmica e outras condições espaciais, a missão busca investigar os mecanismos biológicos que permitem sua sobrevivência.

O conhecimento adquirido a partir dessas pesquisas pode ter aplicações significativas. Compreender como essas bactérias extremófilas resistem em ambientes hostis pode fornecer insights valiosos para a modificação de outros agentes biológicos, buscando melhorar a habitabilidade em ambientes extremos tanto na Terra quanto em outros corpos celestes.

Essa compreensão pode contribuir para aprimorar o plantio em locais desérticos, desenvolver sistemas biológicos mais robustos e, até mesmo, explorar a possibilidade de habitação humana em lugares como Marte ou a Lua.

A missão Garatéa-L, cujo nome significa "busca vidas" em tupi-guarani, tem como objetivo ampliar nosso conhecimento sobre como a vida pode sobreviver em diferentes partes do universo, com base em agentes biológicos resilientes que já conhecemos.

Você foi o único brasileiro a participar da equipe da missão Rosetta. Como essa experiência única influenciou sua carreira e suas perspectivas sobre a exploração espacial?

A minha participação na Missão Rosetta como o único brasileiro, único latino americano, na verdade, influenciou profundamente a minha carreira e perspectivas sobre a exploração espacial. Essa experiência única me enche de gratidão por ter tido o privilégio de fazer parte de algo tão exclusivo. Ao mesmo tempo, despertou em mim um senso de responsabilidade em compartilhar essa história com outras pessoas que compartilham o mesmo território em que nasci.

Após retornar ao Brasil, comecei a pensar além das fronteiras do país, considerando toda a América Latina. Busquei trazer a experiência que tive em uma missão espacial de exploração profunda para a realidade latino-americana. Meu objetivo é influenciar a América Latina a participar desse tipo de missão, levando em conta, claro, as perspectivas econômicas do nosso continente.

Ao compreender o que foi realizado e a importância disso, posso repensar essa realidade em termos brasileiros e transmitir a importância, para o Brasil e para toda a América Latina, de se envolverem nesse novo momento da exploração espacial. É fundamental que o Brasil se posicione como um agente que possui atividades espaciais reais, a fim de se inserir nesse novo mercado e aproveitar as oportunidades que a exploração espacial oferece à humanidade.

Você mencionou que a economia espacial está crescendo rapidamente e será responsável por grandes divisas para os países participantes em um futuro muito próximo. Como você vê o Brasil nesse cenário e quais são os desafios e oportunidades que temos pela frente?

No cenário atual, a economia espacial está passando por uma transformação significativa, com um deslocamento do controle governamental para atividades empresariais privadas. Anteriormente, as empresas espaciais recebiam encomendas do governo para desenvolver tecnologias e módulos espaciais específicos. No entanto, agora estamos presenciando um aumento nas oportunidades de lançamentos espaciais com preços mais acessíveis, o que permite que as empresas desenvolvam modelos de negócios independentes do governo. Essa transição é essencial para tornar o setor espacial economicamente sustentável.

Nesse contexto, surge o conceito de New Space, um novo espaço onde empresas privadas têm maior participação na exploração espacial. É importante que o Brasil se posicione nesse cenário, pois há uma infinidade de recursos disponíveis no espaço, como minerais em asteroides e fontes de energia. Essas empresas terão acesso a esses recursos à medida que desenvolverem as tecnologias necessárias. No entanto, é crucial destacar que apenas países com programas espaciais avançados poderão participar desta nova era da exploração espacial.

Se o Brasil não começar a se movimentar e buscar fazer parte dessa nova economia espacial, daqui a 20 ou 30 anos, quando países estiverem minerando asteroides de platina, por exemplo, o Brasil ficará apenas observando essas oportunidades passarem. É fundamental conscientizar a população, a classe política e os empresários sobre a importância de o Brasil se inserir nesse novo mercado. Quando essa economia espacial estiver plenamente estabelecida, ela se tornará a maior economia do planeta Terra. Portanto, é fundamental agir agora para garantir a participação do Brasil nesse setor promissor.

Como você vê a humanidade inserida no futuro da exploração espacial? Quais são as implicações éticas e filosóficas que devemos considerar à medida que avançamos para essa nova fronteira?

A inserção da humanidade no futuro da exploração espacial apresenta desafios e implicações éticas e filosóficas significativas. Mas notem que, atualmente, já vivenciamos a utilização abrangente da tecnologia espacial em nosso cotidiano, desde o uso de aplicativos de GPS para orientação veicular até a obtenção de previsões climáticas por meio de satélites. Diversas áreas, como logística, agricultura, mineração e telecomunicações, se beneficiam dessas tecnologias.

À medida que avançamos, atividades completas serão realizadas no espaço, como manufatura e indústrias espaciais, resultando em uma integração crescente entre atividades terrestres e espaciais. A distinção entre elas se tornará menos clara, marcando uma revolução nesse sentido.

No entanto, é crucial que consideremos cuidadosamente as implicações éticas e filosóficas desse avanço. A exploração espacial nos leva a refletir sobre nosso papel como seres humanos e nossa relação com o universo. Devemos repensar conceitos como fronteiras e buscar abordagens sustentáveis, inclusivas e responsáveis ao expandir nossos horizontes.

Nesse contexto, insisto, é crucial que o Brasil faça parte dessa transformação e se posicione nessa nova economia. O futuro da exploração espacial representa um novo capítulo para a humanidade, e devemos abraçá-lo com responsabilidade e consciência.

A exploração espacial tem o potencial de mudar fundamentalmente a forma como vemos a nós mesmos e ao nosso lugar no universo. Como você acredita que essa mudança de perspectiva pode afetar nossa sociedade e nossos valores?

A exploração espacial tem o potencial de proporcionar uma mudança fundamental na forma como nos enxergamos e percebemos nosso lugar no universo. O efeito WOW, descrito pelos astronautas, destaca a importância de visualizar a Terra a partir do espaço, onde é possível compreender a magnitude e a interconexão de nosso planeta com a vida.

Essa nova perspectiva traz consigo uma responsabilidade significativa. À medida que exploramos além dos limites da Terra, surge a questão sobre nossa importância em relação ao universo. Do ponto de vista científico, ainda não temos evidências concretas da existência de vida fora do planeta Terra, embora acreditemos que eventualmente a encontraremos. A pergunta crucial é: estamos sozinhos ou vivemos em um universo repleto de vida?

Essa mudança de perspectiva nos leva a refletir sobre nosso papel no cosmos e nos faz questionar qual é o nosso lugar neste vasto universo. Olhar para a Terra de fora nos faz perceber a importância de cuidar do nosso planeta e reconhecer a responsabilidade que temos para com ele. À medida que expandimos nossos horizontes, é fundamental considerar como nos posicionaremos em relação ao universo.

Essa nova compreensão de nossa posição perante o cosmos tem o potencial de impactar nossa sociedade e nossos valores. Pode nos despertar para uma consciência maior da interconexão entre todos os seres vivos e incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis e responsáveis.A exploração espacial nos desafia a repensar nossa relação com o universo e a desenvolver uma nova perspectiva sobre nossa existência.

Portanto, à medida que continuamos nossa jornada de exploração espacial, é fundamental abraçar essa mudança de perspectiva e explorar de forma consciente e responsável, levando em consideração os valores que nos definem como sociedade.



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SOBRE O ENCONTRO MUNDIAL 2023

O Encontro Mundial é uma Experiência de Imersão Sensorial e Espiritual. Esta experiência sinestésica ativa todos os cinco sentidos, inspirando, encantando e envolvendo os participantes de maneira memorável. A união global, multidisciplinar e multicultural de ciência, arte, música e teatro, aliada ao conhecimento avançado, foi projetada para instruir, inspirar e elevar quem estiver presente, transformando-os em verdadeiros agentes de mudança. No Encontro Mundial a mágica do lúdico encontra a profundidade da sabedoria espiritual e universal, criando um ambiente único para crescimento pessoal e a evolução da humanidade.

Seja parte da construção de um futuro consciente, sustentável, seguro e espiritualizado! Inscreva-se agora e junte-se a nós em Belo Horizonte, de 3 a 5 de novembro de 2023.

 

https://encontromundial.com

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